domingo, 23 de junho de 2013

Revolta...

Olá.
 
Hoje venho falar de um tema, que nestes últimos dias me têm vindo muito à cabeça. Possivelmente porque por causa dele cometi alguns deslizes.
 
Porquê falar de revolta... é um tema difícil de abordar, porque por vezes passamos por situações que nos levam a agir de uma determinada forma, e que só depois nos damos conta do quanto isso nos prejudicou.  
 
Quantos de nós é que não nos revoltámos ao longo da vida? De certo muitas vezes. Mas... e porque é que isso acontece?
 
A revolta é um sentimento que apenas prejudica uma pessoa.... nós mesmos... Por vezes passamos por um determinado acontecimento que nos fez despontar esse sentimento, e muitas das vezes o que fazemos? Em vez de procurarmos a solução para perceber o que nos levou a passar por isso, revoltamo-nos.
 
A questão que colocamos sempre em primeiro lugar é: - "Porquê eu?", -"Porque é que isto me acontece a mim?" E nessa inconsciente pergunta nasce algo pior, a Revolta.
 
Quando nos revoltamos contra alguém, ou contra algo que aconteceu na nossa vida, alteramos, quase que inconscientemente, a nossa maneira de agir, de pensar, de sentir... Pensamos que assim (ao se revoltar e agir de uma outra forma) estamos de certo modo a "vingarmo-nos" dos outros, a mostrar que somos capazes de fazer algo de diferente, e não ouvimos ninguém, porque para essa pessoa o que interessa é o que ela acha e não a opinião dos outros. Acontece que apesar de devermos seguir a nossa intuição e o que sentimos que devemos fazer, há que sentir profundamente se é esse o caminho, ouvir os outros também é bom, mesmo que no fim, depois de analisarmos essas palavras, darmo-nos conta que tínhamos razão.
 
Mas acontece, também, que se seguirmos o nosso caminho com essa revolta dentro do peito, a única pessoa que vai magoar, é ela mesma, porque não seguiu o seu caminho original, porque não estava em paz, estava revoltada, e fê-la seguir um caminho que não era o dela. E isso pode trazer desarmonia ao seu ser interior, pois quando essa revolta passar, dar-se-à conta de que fez um longo caminho no sentido inverso ao seu.
 
E podem crer que deixa marcas. Marcas que ficam para a vida, mas para além dessas marcas seladas na alma, deixa também um auto-conhecimento de si próprio e de certo modo uma grande evolução quer espiritual, quer humana.
 
Tudo é aprendizagem, mesmo as mais pequenas coisas que nos acontecem e que nos parecem insignificantes.
 
Olhem em vosso redor... tudo o que nos foi doado por Deus, permite que façamos essa evolução basta para isso estar atento aos pequenos pormenores, é neles que se encontram os grandes caminhos.
 
Até Breve
 

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