sábado, 21 de dezembro de 2013

E aconteceu....o primeiro passo da minha mudança. Agora tenho de pensar como vou ultrapassar os obstáculos que estão por vir.
Espero ter feito a escolha certa....em todo o caso seja certa ou não, eu não podia viver assim, aprisionada, tomei uma posição, agora é esperar para ver.
No inicio espero dificuldades, vou chorar, vou sofrer.... mas espero que no futuro eu esteja melhor comigo mesma e com os outros.
Agora o que me aflige é uma outra dor, mais antiga, a "incurável" ... mas agora é deixar o tempo se encarregar de colocar tudo no seu devido lugar. Afastar quem tem de ser afastado, e aproximar quem deve estar próximo.
Desculpem.....mas por hoje é tudo, não estou com inspiração...
Até breve

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pensamento....

Por vezes é no momento de mais profunda dor, que nos damos conta que damos ou demos demasiado importância às coisas que de importante nada têm ou tinham.
Esta noite fez-me pensar nisso, no fundo o facto de estar a passar pela fase mais importante da minha vida, fez-me refletir que dou demasiada importância às coisas que me rodeiam, ao que as pessoas dizem ou pensam, ao que tenho ou deixo de ter... consciencializei-me que o mais importante é o que eu desejo, o que eu anseio da vida, deixar de pensar nos outros e olhar para mim. Olhar para mim como um ser individual, único, que sabe o que quer, que pensa, sente e age em conformidade com o seu interior.
Diz-se que o amor é mágico e só ele pode fazer-nos mudar... e isso é verdade. Amar-nos a nos mesmos é o mais importante para a nossa evolução e trás-nos sem duvida alguma a tão ansiada mudança.
Por vezes isso também doí e essa dor deve ser chorada, porque torna tudo muito mais claro, e o que era medo torna-se força, o que era passividade virou coerência e positividade.
Há que esquecer o passado, pois esse já passou e não o podemos mudar, olhar o futuro como um desconhecido pois não sabemos o que nos espera, e viver o presente como uma dádiva divina, como algo em que podemos fazer, mudar para melhor, e viver o melhor que pudermos. Deixar de pensar: "Ai e amanhã, se escolho isto agora, depois pode acontecer isto ou aquilo...." e se nunca escolhermos nada? Não acontecerá sempre alguma coisa? Nós nem sabemos se iremos viver o amanhã! Logo, é preciso viver o hoje como se fosse o último.
Neste momento só tenho certeza de uma coisa....daquilo que sinto e pretendo....o resto...virá por acréscimo (se Deus quiser), escolha eu bem ou mal (aos olhos dos outros), o importante é eu estar bem com a minha decisão, bem comigo mesma.
Quando se escolhe com o coração, tudo se torna mais claro...só quem nunca passou por isto é que me pode condenar. Mas a esses, apenas tenho a dizer que não me arrependo de ter amado, e amaria de novo, do mesmo jeito, mas há tempo e limites para tudo. Acredito que sem amor não somos nada, apenas um pedaço de carne andante, que pode ser muito linda por fora mas é oca por dentro, mas agora estou consciente de que antes de amar o outro, devemos amar-nos a nos próprios, e é isso que vou fazer. 
A vocês apenas uma mensagem: "Não deixem ser os outros a comandar a vossa vida, tomem decisões mesmo que estas, não vão ao encontro do que os outros esperam de vós, porque a vida é nossa e devemos ser nós a comanda-la, senão um dia arrepender-se-ão, não do que fizeram, mas do que gostariam de ter feito e não fizeram por medo, e posso garantir que esta última doí muito mais (experiência própria).
Um até breve

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tempo de Mudança

Por vezes é necessário uma reviravolta na nossa vida, para nos dar-mos conta que afinal estivemos sempre a evitar o inevitável. Talvez por medo, talvez por conformismo...
Na verdade é que desde há uns anos para cá, tenho andado a questionar a minha vida, a relação que tenho com os outros, a minha educação, o que realmente preciso.
Vivi toda a minha vida com restrições. Primeiro por parte da minha mãe, que me restringia de pensar, escolher por mim própria, de achar sempre que o que era melhor para mim era o que ela pensava, e não o que eu desejava. Assim vivi durante anos, tentando a cada dia alcançar o que mais desejava... a minha liberdade... liberdade para viver a minha vida, para pensar e agir em coerência comigo própria, a errar mas levantando a cabeça com a sensação de que com os erros estaria a crescer. Foi esta força de vontade de libertação, que me fez agir como agi na altura. Pensei que com o casamento, estaria a "desamarrar as cordas maternas" e que finalmente estaria livre, mas ... não... apenas adiei a minha libertação, fiquei de novo presa... mas contudo achei que com o passar dos anos iria ter, de certa forma, a minha liberdade. Liberdade para pensar, agir, fazer as coisas que tanto amo, mas neste casamento encontrei de novo a restrição, o medo, o controlo... e fui ficando... calada... amargurada, fazendo transparecer aos outros que estava tudo bem, que era feliz. No fundo fui feliz, porque me conformei à minha sorte, à vida que tinha, porque no fundo eu estava habituada a que tudo fosse desta forma e não de outra.
E fui adiando sonhos, projetos... fui-me anulando em prol de satisfazer a necessidade dos outros em vez de me satisfazer a mim mesma. Fui a esposa perfeita, a mulher que os outros cobiçavam, porque eu era passiva. e as pessoas olhavam para mim e viam essa mulher... que nunca dizia "não", "basta", porque mesmo não concordando eu dizia sempre que sim, porque evitava chatices, aborrecimentos... e não dava conta do quanto eu me fazia sofrer... do quão magoada eu estava, e fui ficando assim... triste, sem horizonte, sem amor próprio. Fui habituada a ser assim, desde muito pequena, a agradar aos outros... então e eu?? Porque tenho de agradar aos outros deixando de ser eu mesma??
Neste momento, cheguei ao meu limite, já não aguento mais... chegou a altura de dizer basta. e com tudo isto dei conta que no final de tudo, acabei "casada com a minha mãe", porque a minha vontade de fugir era tanta que acabei por me aprisionar ainda mais.
Neste momento estou a viver um "pequeno inferno", porque decidi dizer, "não", "basta" não consigo mais. As pessoas acham, contudo, que esta minha mudança de atitude é sinónimo de (tem outro), mas não tem nada a ver com isso, simplesmente era algo que eu tinha necessidade de fazer há muito tempo e só agora ganhei coragem. Porquê só agora?? Não sei. Porque chegou a hora, porque tinha de ser agora, não faço a mínima ideia.
Como me sinto?? Leve, porque disse o que pensava... triste, porque estou a magoar pessoas de quem gosto...mas no fundo Livre... livre desta minha vida de faz de conta.
Amei o meu marido? Sim. De uma maneira singular, pois o meu casamento foi por amor, não o amor da minha vida, mas um amor calmo, tranquilo, mas o facto de me ter aprisionado tanto fez com que esse amor acabasse, ficando apenas a amizade, o companheirismo... chegará para manter um casamento? Acho que não. Também é necessário mas não sei se chega para continuar.
Se venho aqui abrir o meu coração desta forma é porque necessito mesmo, de expressar aquilo que sinto, senão rebento.    
Normalmente tenho sempre um conselho a dar a quem lê este meu pequeno cantinho da escrita, hoje tenho apenas o meu desabafo...deixando no entanto uma mensagem: Nunca se anulem em prol de ninguém, pois mais cedo ou mais tarde isso irá magoar-vos muito mais. Não deixem os outros gerirem a vossa vida, mesmo que esse alguém seja muito próximo de vós...aceitem os conselhos mas sigam o vosso coração. eu deixei que os outros o fizessem e vejam agora a minha situação.
No entanto não sinto que é o fim, mas sim uma nova chance, um novo recomeço, um recomeço para o meu eu, e por mais que isso faça sofrer os outros tem de ser feito, senão não poderei viver comigo mesma.
Só o tempo poderá dizer como terminará e como começará esta nova fase da minha vida...mas uma coisa poderei garantir...nunca mais será como antes. Porque agora sou mais eu, e aquela mulher submissa decidiu deixar de o ser, as coisas vão mudar e vou aceitar as mudanças, sejam elas quais forem.

Até Breve

domingo, 20 de outubro de 2013

Amor....

Amor....Que tema mais coerente nesta fase....
 
O mundo vive de amor, de paz, de energia.... Quem seríamos nós sem amor? Essa é a pergunta que fica no ar...
Eu pessoalmente não sei viver sem amor.... Amo de diversas formas, de diferentes maneiras....Amo o meu pai (o homem mais importante da minha vida, que sempre me apoiou em tudo), o meu filho, o meu companheiro, o sol que nasce todas as manhãs..... Ou seja existem muitas formas de amor, e há ainda aquele que nos acompanha toda a vida, para sempre...o amor verdadeiro, aquele que atravessa o tempo, o espaço, que preenche o coração e nos acompanha para o resto da vida.
 
Pode haver quem se ria destas palavras (não as censuro), por parecerem demasiado "lamechas" (usando um pouco o calão), mas na verdade, quem o faz é porque nunca sentiu o que é amor de verdade.
 
Amar nada tem a ver com o estatuto social de alguém, da sua beleza física, dos seus defeitos ou qualidades..... Amar verdadeiramente é conseguir, através se um simples olhar, ver a alma de alguém.
 
Por vezes idealizamos a pessoa amada de uma forma e quando a vemos achamos que está diferente, perdeu a graça, porque está mais velha, mais "feia", mais gorda.... não importa. Ora quando isso acontece significa que essa pessoa nunca amou de verdade, pois apenas se focou em aspetos físicos que lembrava do passado. 
Amar é muito mais que olhar a beleza física, pois essa é efémera, e a única coisa que restará é o amor.
 
Amar verdadeiramente é ter a capacidade de olhar o outro como um ser único,  por mais que o tempo passe o sentimento permanece lá, impávido e sereno.
 
Como sabemos que é amor verdadeiro? É simples... é um amor que está sempre no nosso coração, que por mais que a vida separe os nossos caminhos, ele permanece lá, a alimentar-se das nossas lembranças. Continuando lá....toda a vida, como um vulcão adormecido.... e quando algo o desperta.... é como um cataclismo, e é nessa altura que percebemos que esse amor esteve sempre lá, à espera de um sopro de vida... é algo que arde no peito, doí, machuca....porque amamos sem restrições, sem pensar se o outro está diferente ou não, simplesmente amamos a pessoa da maneira que ela é, estando ela diferente ou não fisicamente, mentalmente, socialmente... não importa.... Amar é algo divino, que infelizmente nem todos tiveram ou terão a capacidade de o sentir, mas posso-vos dizer que é a emoção mais bela do universo, independentemente de ser recíproca ou não.
 
E mesmo que nunca sejam amados dessa forma, o importante é que tiveram a capacidade de o fazer.... e a vida um dia.... será justa consigo.... porque amar nunca é demais.... é algo divinamente belo, prazeroso.
 
Eu também amo e muito, um amor que vai para além da compreensão humana, (até eu nem sei porque amo assim) mas agradeço a Deus por esse amor.... manteve-me viva todos estes anos, fez-me crescer e sei que permanecerá em mim até ao fim da minha vida. É algo tão imenso que basta um olhar, um sorriso... para me fazer feliz.
 
Não tenham vergonha de amar e de o dizer....mas façam-no com verdade.... não enganem quem ama, pois de uma coisa tenho a certeza, nunca mais serão amados dessa forma, nunca.
 
Um até breve

sábado, 28 de setembro de 2013

Por vezes damos conta que por mais que tentemos avançar, há sempre algo que parece nos fazer lembrar que algo ainda está vivo dentro de nós.
Quando penso que alguns assuntos do passado estão definitivamente arrumados, surgem coisas que nos fazem duvidar dessa mesma segurança que criámos, ou pensámos ter.
 
Dou por mim a pensar... " isto está resolvido", mas no entanto, a mente ou a alma pregam-nos partidas. Sonhamos com o que "supostamente estaria resolvido", de uma maneira intensa e tão real como se a estivéssemos a vivenciar naquele momento. Lembro-me que ao acordar, senti um aperto no peito e ... lembro-me de ter dito (no sonho), "o nosso amor vem de outra vida"... mas no fundo como isto poderá ser real?.... não pode.... este amor não existe, é fruto da minha imaginação, da minha incoerência emocional, que se deixa levar pelas emoções, que nem eu própria consigo evitar de sentir. E se sentir é bom e essencial para o ser humano, por vezes causa-me angustia e solidão.
 
Eu tento seguir em frente, e quando penso que o passado já ficou lá atrás.... vem estes sonhos para me fazerem sentir algo que nem eu sei descrever.... como pode esta pessoa fazer parte da minha vida e de outras até, se estamos em mundo diferentes, afastados, desconectados.... ligados a pessoas que amamos?
Faço perguntas a mim mesma, mas não consigo obter resposta..... normalmente tenho respostas para todo o tipo de temas... mas quando toca aos meus sentimentos mais profundos, bloqueio..... porquê? Porque bloqueio logo quando preciso de respostas? Quando preciso de resolver de uma vez por todas um assunto tão antigo?
 
Tento e tento em vão... e quando tento ser racional, tudo piora....

domingo, 23 de junho de 2013

Revolta...

Olá.
 
Hoje venho falar de um tema, que nestes últimos dias me têm vindo muito à cabeça. Possivelmente porque por causa dele cometi alguns deslizes.
 
Porquê falar de revolta... é um tema difícil de abordar, porque por vezes passamos por situações que nos levam a agir de uma determinada forma, e que só depois nos damos conta do quanto isso nos prejudicou.  
 
Quantos de nós é que não nos revoltámos ao longo da vida? De certo muitas vezes. Mas... e porque é que isso acontece?
 
A revolta é um sentimento que apenas prejudica uma pessoa.... nós mesmos... Por vezes passamos por um determinado acontecimento que nos fez despontar esse sentimento, e muitas das vezes o que fazemos? Em vez de procurarmos a solução para perceber o que nos levou a passar por isso, revoltamo-nos.
 
A questão que colocamos sempre em primeiro lugar é: - "Porquê eu?", -"Porque é que isto me acontece a mim?" E nessa inconsciente pergunta nasce algo pior, a Revolta.
 
Quando nos revoltamos contra alguém, ou contra algo que aconteceu na nossa vida, alteramos, quase que inconscientemente, a nossa maneira de agir, de pensar, de sentir... Pensamos que assim (ao se revoltar e agir de uma outra forma) estamos de certo modo a "vingarmo-nos" dos outros, a mostrar que somos capazes de fazer algo de diferente, e não ouvimos ninguém, porque para essa pessoa o que interessa é o que ela acha e não a opinião dos outros. Acontece que apesar de devermos seguir a nossa intuição e o que sentimos que devemos fazer, há que sentir profundamente se é esse o caminho, ouvir os outros também é bom, mesmo que no fim, depois de analisarmos essas palavras, darmo-nos conta que tínhamos razão.
 
Mas acontece, também, que se seguirmos o nosso caminho com essa revolta dentro do peito, a única pessoa que vai magoar, é ela mesma, porque não seguiu o seu caminho original, porque não estava em paz, estava revoltada, e fê-la seguir um caminho que não era o dela. E isso pode trazer desarmonia ao seu ser interior, pois quando essa revolta passar, dar-se-à conta de que fez um longo caminho no sentido inverso ao seu.
 
E podem crer que deixa marcas. Marcas que ficam para a vida, mas para além dessas marcas seladas na alma, deixa também um auto-conhecimento de si próprio e de certo modo uma grande evolução quer espiritual, quer humana.
 
Tudo é aprendizagem, mesmo as mais pequenas coisas que nos acontecem e que nos parecem insignificantes.
 
Olhem em vosso redor... tudo o que nos foi doado por Deus, permite que façamos essa evolução basta para isso estar atento aos pequenos pormenores, é neles que se encontram os grandes caminhos.
 
Até Breve
 

terça-feira, 30 de abril de 2013

Felicidade...

O que é a Felicidade?
 
Essa emoção fascinante, que a raça humana busca incessantemente todos os dias, horas, minutos...
O que é realmente a Felicidade? A Felicidade não se baseia só na plena capacidade do ser humano amar e ser amado, podemos encontra-la em pequenas coisas que nos passam despercebidas porque andamos focados numa só maneira de ver a felicidade.
 
Sou feliz, quando sou amada por alguém, sim isso é óbvio, mas sou feliz também quando olho o mar, sinto o seu cheiro, quando olho e brinco com o meu cão, quando olho para o céu e vejo as estrelas, quando ouço a minha música favorita, quando canto..... ou seja a vida é feita, não de uma plena felicidade constante, mas sim de pequenas felicidades, que quer queiramos quer não, dão mais sentido à vida.
 
Ainda hoje, com alguém muito próximo com quem falei, "debatíamos" essa maneira de ver a felicidade, e como a vitimização também está presente quando essas mesmas pessoas, não dão conta da felicidade que têm à sua volta, buscando fora o que deveriam buscar dentro. Achando-se indignas da felicidade, pelas escolhas que fez no passado, (parece que me estou a rever nestas palavras há uns tempos atrás), sim, também eu um dia achei que não era digna de felicidade, porque tinha cometido "demasiados erros" e que a vida iria penalizar-me por isso.
O facto é que também eu procurava a felicidade fora e não dentro. Procurava que alguém me desse algo que eu já tinha, mas dentro de mim.
 
Sinto-me feliz pelo que sou, pelo caminho evolutivo que tenho vindo a fazer, e essa é sem sombra de dúvidas a minha felicidade, porque é algo que ninguém me pode dar. Há ainda muito caminho por percorrer... não em busca da perfeição (pois ela não existe neste espaço material) mas em busca de olhar o dia a dia como um novo começo, uma nova aprendizagem. Em todas as escolhas que fiz ao longo da vida, existem umas que eu gostaria de apagar da memória, mas por outro lado recordá-las dá-me uma maior capacidade de compreender o porquê de tudo ter acontecido dessa forma, e ajuda-me a perceber que também essas escolhas "menos boas" me ajudaram a crescer e a ver a vida com outros olhos.
 
Se a Felicidade é entregar-me ao outro e esperar, mendigar o retorno... isso não é definitivamente o meu caminho.
Estou aqui a escrever para talvez uma ou duas pessoas verem, mas mesmo assim sinto-me feliz por faze-lo, porque esta é a minha maneira de ver as coisas, a minha forma de expressão. Estarei correta, não, quem sou eu para estar 100% correta em alguma coisa, sou apenas uma pessoa que pensa, sente e vive o que sente. Com dúvidas a cada dia a dia, com perguntas por fazer, em busca de respostas a cada instante, mas não deixo de pensar no hoje como um grande desafio. Se o ontem não posso alterar e o amanhã não sei o que se vai passar, vivo o hoje com amor e alegria.
 
Na vida nem tudo são rosas pois até elas, por mais belas que sejam, têm espinhos e é essa a beleza da vida, contornar os espinhos, picarmo-nos mesmo se preciso for, para aprendermos a cada dia a sermos melhores. Primeiro por nós, depois pelos outros.
 
Um até breve

terça-feira, 5 de março de 2013

Homossexualidade....

Olá,
 
Hoje venho falar-vos de um tema, que para muita gente, é ainda um tabu, ou diria mesmo, inaceitável para algumas mentes retrogadas. 
Infelizmente ainda existem pessoas que olham para a homossexualidade como um defeito genético, ou algo monstruoso que deveria ser eliminado. A essas pessoas de mente tão fechada, apenas pergunto: "Quem são voces, para acharem que sabem o que é certo ou errado?Quem se acham ser, podendo julgar uma pessoa só porque tem preferencias sexuais diferentes das vossas? "
Existem muitas pessoas que nem se conhecem a si próprias, como podem achar que conhecem os outros.
 
A sociedade está, graças a Deus, a mudar a sua maneira de ver a "diferença" e digo isto porque antes desta mudança, criou-se um "mecanismo" que ensinou ás pessoas que somente um homem e uma mulher se poderiam amar, o que é totalmente errado. O amor é algo sem limites, sem exclusão, sem preconceito... o amor é algo divinamente belo. Que importa se amamos uma pessoa do mesmo sexo? O importante é aceitarmo-nos como realmente somos, aceitar a nossa natureza, a nossa beleza interior. O que poderá ser mais perfeito, dentro da nossa imperfeição, que amarmo-nos por aquilo que realmente somos e não por algo que a sociedade impõe como sendo o "padrão social", o socialmente correcto.
 
A não aceitação, resume-se à exclusão pessoal e social levando as pessoas a encarcerar-se dentro de si próprias, tornando-as revoltadas pela não aceitação dos outros e consequentemente de si mesma, levando-as ao limite das suas forças acabando muitas vezes a recorrerem a uma "salvação" completamente atroz, o suicidio. Digo atroz, porque o nosso dever é amar a vida e não acabar com ela. Nós acumulamos Karma de outras vidas e ao cometermos mais essa atrocidade, mais Karma iremos obter. E andaremos nesta roda viva até limparmos tudo.
 
Espero sinceramente que quem quer que seja, que leia estas palavras, pense sinceramente, se valerá a pena acabarmos com algo que Deus nos dá com todo o carinho, a vida. Em cada ser que nasce é a prova viva de que Ele acredita em nós, confia e ama-nos profundamente. Se Ele não desistiu da humanidade, porque desistiremos nós de nós próprios?
 
Aceitem a diferença, porque Deus é perfeito e sabe o que faz... Amem os outros como gostariam de ser amados...
 
Até breve
 
 
 
 
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

De Volta...

Olá;

Estou de volta, e digo isto porque sei que estive sem escrever durante muito tempo, e muita coisa se passou, mudanças radicais que viraram a minha vida de uma maneira que nem eu estava à espera.

De patriota no meu país, passei a estrangeira noutro, e confesso que no ínicio não foi nada fácil mudar de país, de cultura...
2012 para mim foi mesmo um ano de mudanças. Estava habituada a ser independente e aqui vi-me "forçada" a depender da ajuda dos outros para falar, ir ao médico... as coisas mais banais que no meu país o fazia completamente sozinha. Isso para mim foi estranho, foi algo que me desagradou profundamente, não pelas ajudas, nada disso, mas pelo facto que me sentir presa, impotente... Vim para aqui aprender a viver de novo, nova vida, nova casa, novas pessoas, como se de uma segunda chance se tratasse. E talvez o seja...
O que mais me custa é estar longe da familia, dos verdadeiros amigos... das pessoas que realmente me amam.
Agora começo a dar valor à vida de muitos dos emigrantes que habitam actualmente no meu país. É duro, mas tenho esperança numa vida melhor, nas novas aprendizagens, no contacto directo com novas culturas e crenças.
Tudo tem o seu lado bom e menos bom. O lado bom é que as pessoas com quem convivia e que muitas vezes dependiam de mim para a resolução de problemas, tiveram de se "desenrascar" sozinhas, pois eu já não estou lá pronta para tudo. Aprendi a alienar-me dos problemas da familia e a olhar um pouco mais para mim e para os da minha casa.
No fundo tudo é construtivo, tudo é evolução independentemente se é bom ou menos bom, há que olhar de vários angulos e ter a capacidade de analisá-los, e essa é com toda a certeza a maior de todas as aprendizagens.
Até breve